sábado, 31 de outubro de 2009

CAMPANHA DE SINDICALIZAÇÃO

Para fortalecer a Oposição e mudar a direção do Sindicato!
A Oposição Conlutas está fazendo uma Campanha de Sindicalização para fortalecer a Oposição e mudar a direção do Sindicato.
As eleições do SINTECT-RJ estão previstas para fevereiro de 2010. Mas, só poderão votar os associados que na data da eleição tiver mais de 03 (três) meses de inscrição no quadro social, pelo menos.

SINDICALIZE-SE PELA INTERNET.
http://www.sintectrj.org.br/filie-se.asp
Faça o download da ficha de inscrição e distribua amplamente em seu local de trabalho.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Segurança da Petrobrás agride comissão de deputados e advogados

Segurança da Petrobrás agride comissão de deputados e advogados

Comissão tentou visitar petroleiros aposentados que ocupam prédio da empresa
Clarckson Messias Araujdo do Nascimento, Diretor do Sindipetro AL/SE

• Isolados no 15º andar do Edifício Torre Almirante, unidade da Petrobrás no centro do Rio de Janeiro, na Rua Almirante Barroso, os petroleiros Emanuel Cancella, Roberto Ribeiro, Fabíola Monica, Wladimir Mutt, Flavio Azevedo e Luis Alexandre do Sindipetro-RJ entram no terceiro dia de ocupação. A ação é em protesto à discriminação dos aposentados na negociação do acordo salarial da categoria. Desde 1996, os aposentados acumulam perdas de mais de 60% em relação aos trabalhadores da ativa. A ocupação foi aprovada em assembléia e tem total apoio da direção do sindicato.

Cancella, Ribeiro, Fabíola, Mutt, Azevedo e Alexandre enviaram um relato ao sindicato, informando que até a manhã de hoje visitas estavam sendo autorizadas, na ante-sala da área ocupada. Pouco depois, chegaria uma ordem do gerente de Recursos Humanos, Diego Hernandes, impedindo a entrada de novos visitantes.

As condições a que estão expostos os ativistas preocupa. A cama é o chão frio. A direção da Petrobras proibiu a entrada de travesseiros, lençóis e colchonetes. Os petroleiros estão sendo impedidos pelos seguranças do prédio, por ordem da direção da empresa, de usar os chuveiros do Edita. Existem ordens expressas da direção da Petrobrás proibindo visitas.

Nesta quinta, 22/10, por volta das 12h, uma comitiva formada pelo deputado estadual Paulo Ramos (PDT), seu assessor, Renan Lacerda (petroleiro aposentado), pelos advogados Aderson Bursinger, Custódio de Carvalho e Modesto da Silveira e pelos Conselheiros da Petros, Silvio Sinedino e Agnelson Camilo, se dirigiram à recepção anunciando que iria visitar os acampados da Petrobrás. Como representantes dos trabalhadores, parlamentar, Conselheiros da Petros e advogados, entregaram seus documentos e receberam os crachás de visitantes e a autorização para subir.

A comitiva já tinha passado as catracas, quando de repente apareceu um segurança interno da empresa terceirizada, alegando de que o Deputado Paulo Ramos não poderia entrar, que eram "ordens". Teve início um tumulto e, no corredor que leva aos elevadores, surgiram uns vinte seguranças que tentaram imobilizar o deputado e impedir que a comitiva entrasse no elevador.

Houve empurra-empurra e conflito, na entrada da Comitiva. Na confusão, um vigilante, que não foi identificado, agrediu violentamente o advogado e conselheiro da OAB/RJ, Dr. Aderson Bussinger, que é advogado dos Sindipetros AL/SE e do Rio de Janeiro e contribui com na assessoria jurídica da FNP, principalmente nas reuniões com a Petrobrás.

Mas eles não se intimidaram diante dos empurrões, tapas e ameaças e entraram no prédio, utilizando-se de prerrogativa reservada a advogados e a parlamentares. Eles levaram a solidariedade e um convite para que os petroleiros acampados participassem de sessão solene, na Assembléia Legislativa, em homenagem aos 56 anos da Petrobrás.

A agressão sofrida, segundo Aderson, foi em forma de "telefone" com muita força no ouvido direito, que segundo a médica da Petrobrás, que o atendeu no local, teria causado um hematoma interno, que possivelmente tenha causado danos ao sistema auditivo.

Após a visita, o advogado seguiu para a OAB-RJ e fez uma representação. Ele fez exame de Corpo Delito e prestou queixa policial e Boletim de Ocorrência. A OAB considerou um ato arbitrário da Petrobrás e de sua vigilância junto com as Ações Gerenciais do RH e do GAPRE (Gabinete da Presidência), que é responsável pela segurança da Petrobrás e tomará as providências.

Nesta sexta, apesar das pressões – que serão denunciadas na Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ e na Alerj – a ocupação vai continuar, até que a direção da maior empresa do país sinalize com uma possibilidade de acordo que não exclua os aposentados.

Nota da Conlutas contra a CPI do MST

Nota da Conlutas contra a CPI do MST

Nesta quarta, dia 21, Congresso Nacional formou uma CPI mista, que persegue o MST
Fonte: www.conlutas.org.br

• A instalação pelo Congresso Nacional de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o repasse de verbas do Governo Federal a organizações, supostamente, ligadas ao MST é mais um ataque dos partidos da direita tradicional, especialmente o PSDB e o DEM, contra os movimentos sociais.

Estes partidos, de forma descarada, se arvoram a defender a moralidade na aplicação das verbas públicas, mas são também responsáveis pela corrupção no Congresso Nacional e na administração de governos de estados, como o de SP, RS e MG.

Esta CPI tem como objetivos principais a criminalização do MST e do conjunto dos movimentos sociais e proteger os interesses econômicos e políticos dos mega-empresários brasileiros do Agronegócio e das empresas transnacionais do setor.

O Governo Lula nada fez pela reforma agrária. Por isso, os números dos assentamentos demonstram que não houve nenhuma mudança significativa em relação à postura adotada nos oito anos do governo FHC. Some-se a isso a alarmante escalada dos conflitos agrários, violência e assassinatos.

Segundo dados da CPT, só no 1º semestre deste ano, foram registrados 366 conflitos, envolvendo quase 200 mil pessoas e resultando numa média de 1 morte a cada trinta conflitos, ou seja, as conquistas dos sem-terra se devem única e exclusivamente a sua incrível disposição de luta.

A Conlutas seguirá ao lado do MST e da sua luta, contra a criminalização dos movimentos sociais, denunciando esta CPI absurda e apoiando e participando da luta pela reforma agrária e contra o latifúndio. Essa luta, pra ser conseqüente, precisa ser travada também, contra o Governo federal que já deu demonstrações que é o governo do agronegócio e dos grandes empresários.

- Não à CPMI contra o MST!
- Não à criminalização dos movimentos sociais!
- Reforma agrária já! São Paulo, 21 de outubro de 2009.

Secretaria Executiva Nacional da Conlutas

Servidores dos Correios do Reino Unido entram em greve

Servidores dos Correios do Reino Unido entram em greve

Londres - Os trabalhadores do Royal Mail - o serviço público britânico de correio - começaram nesta quinta-feira (22/10) a primeira greve nacional em dois anos, em protesto às condições trabalhistas e aos planos de modernização da empresa.

Com duração inicial de 48 horas, a greve iniciou às 3h no horário local (1h em Brasília), depois do fracasso nas negociações entre o Sindicato dos Trabalhadores da Comunicação (CWU) e a direção do Royal Mail.

Para os líderes sindicais, o Governo, em particular o ministro britânico de Empresa, Peter Mandelson, e a direção do Royal Mail são os responsáveis pelo fracasso nas conversas.

Segundo os dirigentes sindicais Mandelson quer abalar as negociações porque acredita que não é possível contar com um serviço dos correios competitivo mantendo a titularidade pública.

Nesta quinta-feira, o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, pediu às duas partes envolvidas no conflito que se sentem à mesa para negociar porque a greve não é o resultado esperado.

"Se mais clientes não utilizarem o Royal Mail, aumentará o desemprego, portanto isto é contraproducente", insistiu Brown em uma declaração."

É preciso olhar o futuro do Royal Mail. Acho que conversando e negociando e, se for necessário, com a participação de um juiz, podemos encontrar uma solução para este problema", acrescentou.

Nos últimos meses, os empregados postais de diversas áreas do país, especialmente de Londres, entraram em greve, mas esta é a primeira que afeta todo o Reino Unido.

O CWU acusa o Royal Mail de não esclarecer como o programa de modernização dos correios afetará as condições trabalhistas e, sobretudo, a segurança do trabalho, já que o sindicato teme que milhares de empregos sejam suprimidos.

Um dos aspectos que mais preocupa o CWU é a instalação de uma máquina organizadora de cartas.

O sindicato teme que a instalação deste equipamento em todo o país leve ao corte de milhares de postos de trabalho e que estes sejam substituídos por empregos de meio expediente.

Há alguns meses, Brown voltou atrás na privatização do Royal Mail diante do descontentamento gerado nas bases de seu partido, o Trabalhista.

A direção do Royal Mail classificou a medida como injustificada e insistiu que as interrupções causarão um enorme dano ao serviço.

O líder sindical do CWU em Birmingham, Steve Reid, qualificou hoje de terrível a forma como se tratou ao pessoal.

"Não é um sindicato contrário à modernização. O que queremos é um Royal Mail adequado ao século 21, mas isso precisa ser feito a partir de um acordo e não com ditadura ou imposição", ressaltou Reid em declarações à imprensa britânica.

Diante das frequentes greves no setor postal, nos últimos meses, várias empresas estão buscando outras alternativas.

A Federação de Pequenas Empresas estima que 70% das 4,8 pequenas companhias do Reino Unido dependem do Royal Mail.

O Governo indicou que se as greves se prolongarem existe um plano de contingência para a entrega fora de casa dos resultados de testes médicos e entrevistas de pacientes em hospitais.

Além disso, o Ministério da Defesa pode fretar um avião especial para assegurar que os soldados que estão no estrangeiro recebam suas cartas natalinas.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Justiça nega abusividade do movimento e greve da Caixa se fortalece

Justiça nega abusividade do movimento e greve da Caixa se fortalece
Mesmo com o ajuizamento do dissídio por parte da Caixa Econômica Federal, os bancários em todo o país não se intimidaram com a intransigência de Lula e do seu time que hoje está à frente da direção do banco

Juary Chagas, de Natal (RN)*

Apostando no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para sair do impasse que a própria Caixa criou nas negociações, a direção da empresa e o governo Lula sentiram o peso da mobilização dos bancários, que responderam a essa política truculenta com luta.Na sexta-feira, 16, um fortíssimo piquete em frente à CETEL (central que abriga cerca de mil trabalhadores terceirizados) impediu o funcionamento de setores de telemarketing e parte da tecnologia em São Paulo.

Uma ação radicalizada que há muito não se via numa greve de bancários. No final da tarde de sexta, a maioria das assembleias decidiu manter a greve nacional. O movimento segue com força nos 26 estados e no Distrito Federal.Derrota da CEF na Justiça dá fôlego à greveTentando não negociar com os trabalhadores ao utilizar a Mesa Única da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) como escudo, Lula e a direção da Caixa se viram de mãos atadas frente a uma greve muito mais forte que nos últimos anos. Apelaram, então, para o dissídio e um pedido de liminar decretando abusividade da greve na última quinta-feira, 15.No entanto, a derrota veio a galope.

A abusividade e a determinação de retorno ao trabalho foram negadas pelo tribunal. Essa derrota acirrou ainda mais os ânimos dos trabalhadores, que agora fortalecem e radicalizam a greve. Enquanto isso, a Caixa é obrigada a esperar por duas audiências de conciliação antes do julgamento do dissídio, com a maioria das suas agências fechadas.A primeira audiência foi marcada para a próxima quarta-feira, dia 21. Esse cenário dá fôlego à greve e abre a possibilidade de, através do fortalecimento do movimento, os bancários conseguirem arrancar da Caixa as suas reivindicações.MNOB defende aprovação de contraproposta e fortalecimento da greveO Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB), ligado à Conlutas, entende que este é o momento de ampliar e fortalecer o movimento, pois há espaço para conquistar as reivindicações da categoria até o julgamento do dissídio.

A orientação também se estende às bases sindicais que suspenderam a paralisação.Os trabalhadores cujos sindicatos encerraram a greve devem exigir das direções que chamem novas assembleias para que retomem o movimento, pois essas localidades estão isoladas a partir do momento que a greve segue forte em mais de 90% das localidades. O MNOB orienta aos trabalhadores que aprovem nas assembleias a apresentação de uma contraproposta à direção da Caixa, que contemple: PCF já, seis horas sem redução de salário; isonomia, licença-prêmio e ATS para todos; reposição das perdas; não-compensação dos dias da greve; e nenhuma punição aos que lutam por todos.

Além disso, o MNOB está formando uma comissão de sindicalistas para exigir de parlamentares que intervenham junto ao governo Lula para que se reabram as negociações e para que sejam atendidas as reivindicações dos bancários.Esta é uma iniciativa importante, que aliada ao fortalecimento da greve a partir desta segunda-feira, 19, pode dar um norte político ao movimento, cobrando diretamente e jogando a responsabilidade da greve para Lula, a Casa Civil e seus ministérios, aumentando a possibilidade de vitória da categoria.

Quadro nacional
A greve na Caixa segue forte em Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Ceará, Florianópolis, Bahia, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará/Amapá, Maranhão, Piauí, Goiás, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe, Alagoas, Acre, Campo Grande (MS), Nova Friburgo (RJ), Feira de Santana (BA), Vitória da Conquista (BA), Andradina (SP), Assis (SP), Blumenau (SC), Campina Grande (PB), Catanduva (SP), Corumbá (MS), Dourados (MS), Guaratinguetá (SP), Jaú (SP), Lins (SP), Marília (SP), Naviraí (MS), Ponta Porá (MS), Presidente Prudente (SP), Presidente Wenceslau (SP), Ribeirão preto (SP), Rio Claro (SP), Rondonópolis (MT), Santos (SP), São Carlos (SP), São José dos Campos (SP), São José do Rio Preto (SP), Sorocaba (SP), Mogi das Cruzes (SP), Três Lagoas (MT), Tupã (SP), Vale do Ribeira (SP), Votuporanga (SP), Videira (SC), Atibaia (SP), Vale do Paranhana (RS), São Miguel do Oeste (SC), Chapecó (SC), Araranguá (SC), Concórdia (SP), Divinópolis (MG), Joaçaba (SC).Suspenderam a greve da Caixa: ABC Paulista, Itaperuna (RJ), Taubaté (SP), Araraquara (SP), Bragança Paulista (SP), Caxias do Sul (RS), Criciúma (SC), Franca (SP), Guarapuava (PR), Guarulhos (SP), Jau (SP), Jundiaí (SP), Piracicaba (SP), Santiago (RS), Teófilo Otoni (MG), Toledo (PR), Umuarama (PR), Araçatuba (SP), Arapoti (PR), Limeira (SP), Vale do Caí (RS), Campinas (SP), Guaporé (RS).

Outros bancos em greve: Os trabalhadores do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e do Banco do Estado de Sergipe (Banese) também permanecem em greve, aguardando propostas da direção da empresa. O Banco da Amazônia apresentou nova proposta em negociação e os trabalhadores irão submetê-la às assembléias.

*Juary Chagas, é diretor do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte e escreve o blog http://juary-chagas.blogspot.com
[ 19/10/2009 15:00:00 ]

domingo, 11 de outubro de 2009

Chapa da Conlutas e Intersindical vence eleições do Sind-Justiça/RJ

Chapa da Conlutas e Intersindical vence eleições do Sind-Justiça/RJ
Sandro Barros, do Rio de Janeiro (RJ)

• A apuração das eleições do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (Sind-Justiça/RJ) foi realizada nesta quinta-feira, dia 1º de outubro, no auditório da entidade. A comissão eleitoral iniciou o processo às 11h40 e, desde estão, candidatos das três chapas que disputaram o pleito, além de seus apoiadores e funcionários do Sindicato, trabalharam arduamente na contagem dos votos.

Da primeira até a última urna apurada, o clima era de grande expectativa e ansiedade, somadas ao cansaço diante de uma campanha que culminou na coleta de votos por 67 urnas nos três últimos dias de setembro. A tensão só foi aliviada quando o resultado já se esboçava.Às 6h, a comissão proclamou o resultado oficial: a Chapa 1, que aglutinou ativistas da Conlutas e da Intersindical, venceu as eleições para diretoria colegiada do sindicato e para o conselho fiscal da entidade.

Um detalhe importante: o resultado foi aceito democraticamente pelas outras duas chapas.Além da Chapa 1, concorreram às eleições a chapa 2 (Movimento de Oposição Serventuária) e a chapa 3 (Mudar para conquistar), que teve o apoio da CUT.Unidade para lutarAmarildo Silva, eleito coordenador-geral, fez uma declaração enfática após a consagração da vitória da sua chapa: “Antes de mais nada quero agradecer à categoria, que participou de um processo que, de todos os que participei até hoje, foi o mais democrático de todos, além do que, desde 1993, foi o mais acirrado também. Quero agradecer também aos candidatos e militantes da chapa 1, que batalharam incansavelmente junto à categoria para garantir o Sindicato que acreditamos ser o melhor, combativo, democrático e independente dos poderes”.“Faço humildemente um apelo a todos os serventuários lutadores: nós ganhamos as eleições, mas a categoria precisa de mais do que isso. Ela precisa da nossa unidade para conquistarmos um PCCS que nos valorize, para combater a FGV e o assédio moral, entre outros. Sem unidade nós seremos certamente derrotados pelo governo e pelo Tribunal. Não vamos nos dispersar, pois a nossa luta é muito maior que uma disputa eleitoral”, finalizou Amarildo, militante do PSTU e da Conlutas.

O mandato, conforme determina o novo estatuto do sindicato, não terá mais as figuras do presidente e seu vice, substituídos por uma coordenação-geral de três integrantes. A duração também muda: dos atuais três passam para dois anos.

RESULTADOS:

Diretoria Colegiada
Chapa 1: 1.433 votos (36,4%)
Chapa 2: 1.178 votos (29,9%)
Chapa 3: 1.328 votos (33,7%)
Brancos e nulos: 58 votos

Conselho Fiscal
Chapa 1: 1.373 votos (34,7%)
Chapa 2: 1.252 votos (31,7%)
Chapa 3: 1.327 votos (33,6%)
Brancos e nulos: 82 votos

terça-feira, 6 de outubro de 2009

ELEIÇÃO DA CIPA - 2009/2010

ELEIÇÃO DA CIPA - 2009/2010

O Complexo de Benfica é uma fábrica de super-exploração

DIA 08 de OUTUBRO, vote HEITOR FERNANDES

Por uma CIPA atuante e de luta, para combater o assédio moral praticado pelo ritmo alucinante de trabalho aplicado pelos gestores, causando acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

A candidatura de HEITOR FERNANDES é apoiada pela Oposição Conlutas.

Nossas propostas para uma CIPA atuante:

1) Agregar todos os cipeiros do Complexo de Benfica para atuar junto com os representantes sindicais do setor, bem como com todos os cipeiros da DR/RJ;

2) Fazer uma campanha de denúncias no Ministério Público do Trabalho e na Delegacia Regional do Trabalho;

3) Participação de todas as investigações de acidente de trabalho, sendo informados de todos os acidentes e “quase acidentes”, acompanhando as análises de postos de trabalho e perícias;

4) Exigir da ECT o acesso ao PPRA e PCMSO, para fazermos um RX dos casos de problemas de saúde e seus programas de soluções;

5) Exigir da ECT a abertura de CAT em todos os casos de acidentes de trabalho (típicos e de trajeto), doenças ocupacionais e profissionais, mesmo em caso que não necessite afastamento do trabalho;

6) Exigir que as restrições médicas sejam cumpridas e acompanhamento dos casos não concluídos de reabilitação profissional;

7) Garantir espaço com autonomia (tempo e estrutura) na elaboração da SIPAT, para que os Cipeiros eleitos pelos trabalhadores possam sugerir os temas e apresentá-los aos demais companheiros de trabalho;

8) Acesso a todas as dependências da ECT, nos setores e horários em que os funcionários estejam trabalhando, inclusive dos trabalhadores terceirizados;

9) Exigir o cumprimento das Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho, o fim das horas extras obrigatórias convocadas sem antecedência mínima de 48 horas, que levam ao esgotamento físico e mental dos trabalhadores;

10) Exigir pausas intra-jornadas e pré determinadas para todos;

11) Propor medidas concretas junto às trabalhadoras, para questões específicas, tais como o período menstrual ou em caso de gestantes;

12) Promover cursos de formação classistas e independentes da empresa e do governo;

13) Desenvolver políticas de saúde para combate aos casos de LER/DORT e Assédio Moral, exigindo da ECT seu programa de ações concretas;

14) Desenvolver um Jornal da CIPA, independente da empresa, para informação e discussão das questões de saúde e segurança dos trabalhadores locais;

15) Exigir da ECT o custeio de todo o tratamento de trabalhadores vítimas de acidentes (incluindo assaltos) e doenças do trabalho, fornecendo medicamentos e medicina alternativa (acupuntura, hidroterapia, psicoterapia, etc..).

Vote HEITOR FERNANDES – nº 3

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Dois milhões de franceses rejeitam privatização de empresa dos correios

Dois milhões de franceses rejeitam privatização de empresa dos correios.
Da France Presse

PARIS, França, 5 Out 2009 (AFP) - Dois milhões de franceses rejeitaram a privatização da empresa estatal dos correios, La Poste, em uma "votação cidadã" organizada por partidos políticos e organizações sindicais que terminou no sábado.


Após esta consulta, que não tem valor jurídico, o governo do presidente Nicolas Sarkozy afirmou que o debate sobre a transformação do La Poste em sociedade anônima continua.

Mias de 2,1 milhões de pessoas participaram do referendo informal, e mais de 90% delas respondeu "não" à pergunta: "O governo quer mudar o status do La Poste para privatizá-lo. Você está de acordo com este projeto?".

De posse dos resultados, os organizadores da consulta pediram ao governo que congele o projeto e convoque um referendo formal.

O governo francês apresentará em novembro um projeto de lei ao Parlamento que prevê transformar o La Poste em sociedade anônima de capital público a partir de 2010, antes da abertura total do setor para a concorrência na União Europeia (UE) em 2010."

Qualquer semelhença com a privatização da ECT não é mera coincidência. Lula e seu amigo Nicolas Sarkozy obedecem as ordens do mercado financeiro mundial.