terça-feira, 22 de setembro de 2009

Correios: Lula dá recado e sindicatos da CUT e CTB tentam acabar greve. SP e DF atropelam direções sindicais governistas!

Após orientação do governo Lula, na sexta-feira (18), a CTB conseguiu através de muitas manobras retirar os sindicatos do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e de Santos da greve. E nesta segunda-feira (21) tentou retirar São Paulo e Brasília. Nos dois últimos casos os trabalhadores mostraram que não estão dispostos a aceitar o acordo de dois anos e votaram pela continuidade do movimento.

Com essas decisões, a greve nacional continua forte. Forte, mesmo com as manobras da burocracia sindical que tenta acabar a paralisação, impondo assim uma derrota aos trabalhadores.

A categoria aprovou uma contraproposta na assembléia de sexta-feira e é esta proposta que pretende que o comando apresente à empresa. “Os trabalhadores não querem ver os sindicatos defendendo a proposta da empresa e sim a sua”, diz o diretor da Fentect pela Oposição Nacional Conlutas, Geraldinho.

Segundo Geraldinho, existem sim problemas políticos em uma parte significativa da direção do movimento dos Correios. “Uma direção que vacila por ter relações diretas e ser atrelada aos interesses de alguns partidos que compõem o governo, como o PT e o PCdoB”, ressalta o dirigente.

Ele acredita ainda que a greve se mantém forte em São Paulo, Brasília, no Rio Grande do Sul, no Nordeste e na maioria dos estados. “Sendo assim podemos retomar a paralisação onde por ventura acabou o movimento”, comenta Geraldinho.

Infelizmente, o presidente Lula deu mais uma demonstração de que os anos no poder o fizeram mudar de lado. O dirigente sindical que foi reconhecido no mundo todo como líder das greves contra a ditadura, agora como presidente da República se rende ao apoio de políticos corruptos como os senadores José Sarney e Fernando Collor de Melo, inimigos conhecidos do povo brasileiro e dos trabalhadores dos Correios.

O presidente Lula chama de covarde uma categoria que trabalha em uma das maiores empresas deste país e tem um piso salarial de R$ 648,15. “A resposta dos trabalhadores foi dada nas assembléias com ampla participação dos setores que estão parados e passando por cima da diretoria do sindicato que defendeu o fim da greve”, diz Geraldinho confiante no movimento.

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