segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Trabalhadores dos Correios rejeitam proposta da ECT e aprovam estado de greve!

Campanha salarial dos Correios 2009/2010
Os trabalhadores dos Correios realizaram assembléia nacional nesta última quarta feira (2) e rejeitaram a proposta rebaixada apresentada no último dia 27 de reajuste salarial de 4,50%, referente ao índice do IPCA de agosto de 2008 a julho de 2009. A proposta elevaria o salário base de R$ 648,12 para R$ 677,28. O mesmo índice seria aplicado aos demais benefícios como: auxilio para filhos portadores de necessidades especiais, gratificação de quebra de caixa com banco postal, reembolso creche ou reembolso babá, vale alimentação/refeição, vale cesta e reembolso do vale transporte.Além de rejeitar a proposta, os trabalhadores aprovaram o estado de greve a partir de zero hora desta quinta-feira (3) e o indicativo de greve a partir no mesmo horário dia 16.

A próxima assembléia da categoria será dia 15 de setembro. Com isso a empresa tem menos de oito dias para apresentar ao comando da FENTECT (Federação Nacional dos Trabalhadores) dos Correios uma contra proposta. A avaliação será feita na assembléia do dia 15 de setembro, prazo limite das negociações entre empresa e trabalhadores.Nas assembléias os trabalhadores demonstraram muita disposição para lutar, caso a empresa insista em não atender as reivindicações.Além dos salários baixos, os trabalhadores dos Correios enfrentam hoje as péssimas condições de trabalho, a repressão absurda nos setores e muito assédio moral.

Outra grande preocupação é a proposta da Correios S/A apresentada pelo governo Lula através do GTI (Grupo de Trabalho Interministerial) e o PL 3677/08, de autoria do deputado Reges de Oliveira (PSC-SP), que quebra o monopólio da empresa.

Algumas das principais reivindicações da categoria são:
- Reposição de 41% das perdas salariais;
- Aumento real linear de R$ 300,00 para todos;
- Manutenção do cargo de motorista e do setor de transporte;
- Fim das metas, dobras e sobrecarga de serviço;
- Redução da jornada sem redução salários e direitos;
- Fim das terceirizações e privatização; e
- Não aos correios S/A, em defesa dos correios 100% público e estatal.

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